A Lagoinha das Taxas no Recreio dos Bandeirantes é vítima das autoridades municipais da cidade do Rio de Janeiro, inclusive o prefeito que, com a sua omissão, coopera para que sejam lançados na única lagoa de água doce de toda a Região dos Lagos do Rio de Janeiro, toneladas de esgotos sanitários, poluindo de maneira irresponsável todo o volume d'água da referida lagoa.
Todas as saídas de águas fluviais que desembocam na lagoinha servem também para o derramamento de esgotos "in natura" naquele meio-ambiente ecológico. O mais impressionante é que não são poucas as saídas e elas passam tão despercebidas que nenhuma autoridade inresponsável conseguem vê-las, pois elas só são visíveis apenas aos olhos dos visitantes. Até os visitantes menos atentos conseguem vê-las.
Para se ter uma idéia da poluição da lagoa, basta dizer que quase toda a água nela contida é proveniente de esgotos sanitários e é nesta água que os jacarés, capivaras, tartarugas e aves aquáticas se banham aos olhos de todos.
A prefeitura deveria enviar para o Recreio dos Bandeirantes uma equipe de fiscais sanitários para verificar quais são os condomínios que usam as galerias de água pluviais para despejar os seus esgotos. Seria fácil fazer esta verificação, pois seria apenas necessário colocar corantes coloridos nos esgotos dos edifícios e verificar depois se eles chegariam até a lagoa. Depois era só aplicar uma boa multa e dar um prazo pequeno para que a regularização fosse feita. O trabalho sairia de graça, pois as multas recebidas cobririam os gastos da operação.